terça-feira, 30 de outubro de 2012

Grupo Caxangá convida Marcos Sacramento e juntos homenageiam Assis Valente no Teatro do Paiol

Grupo Caxangá

Nesta sexta-feira (2) e sábado (3), às 21h, o Projeto "Música no Paiol" traz, em comemoração aos 40 anos do Teatro Paiol, uma homenagem a Assis Valente, com o Grupo Caxangá e o cantor Marcos Sacramento.

Marcos Sacramento               (foto: Paulinho de Jesus)
No show serão interpretados diversos clássicos do compositor brasileiro Assis Valente que marcaram época. Assis ficou conhecido por compor várias canções que se tornaram grandes sucessos na interpretação de Carmem Miranda. Mesmo depois da sua morte suas obras foram regravadas por gerações, como a canção "Brasil Pandeiro", grande sucesso dos Novos Baianos.

Marcos Sacramento, renomado cantor carioca, que dentre outros projetos realizou uma homenagem ao centenário do compositor, aceitou o convite do Grupo Caxangá, e juntos fazem o último show do ano do projeto "Música no Paiol". Os shows têm o incentivo do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura. 

Jô Nunes (voz), Fábio Abu-Jamra (guitarra), Wagner Bennert (baixo), Ricardo Salmazo (percussão e voz) e Leandro Superchinski (bateria) são os músicos que formam o grupo que atua a mais de cinco anos no cenário do samba curitibano. Outros convidados especiais que participarão do show são Daniel Miranda, no clarinete e Clayton Silva, na flauta transversal.


SERVIÇO
Onde:  Teatro Paiol
Quando:  2 e 3/11,  às 21h
Quanto:   R$20 e R$10



quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Muita água para apagar um "incêndio" tão pequeno


Queria deixar bem clara a minha posição em relação ao conflito criado pelo manifesto dos atletas do Paraná Clube, que em uma carta assinada por quase todo o elenco, e tornada pública, expõe a situação atual do clube, onde profissionais do futebol e demais funcionários estariam com mais de dois meses de salários atrasados, 13º salário e Férias (que deveriam ter sido pagas em dezembro de 2011) ainda não quitadas, e condições inadequadas de trabalho.

A situação é grave e transcende a situação de se “defender” esse ou aquele lado. A direção erra em não dialogar com os atletas e funcionários de forma clara e objetiva, mostrando quais são os planos, de curto e médio prazo, para resolver a situação. Nenhum trabalhador deve trabalhar e não receber os seus salários, independente de quanto ganha e qual o destino do dinheiro recebido. A grande maioria dos assalariados trabalha pela sobrevivência, e no seu ordenado está o sustento dele e de sua família.

Os atletas poderiam tratar o assunto internamente, não expondo o clube a um constrangimento. O que se deve saber é se realmente as tentativas de conversa já não foram esgotadas ou se a direção trata desse assunto com os seus subordinados. Isso só poderemos saber se as partes se manifestarem.

O que de real se percebe nessa confusão toda, é uma falta de comunicação total entre direção e funcionários. Essa seria a função do executivo Alex Brasil, mas que parece não vem sendo cumprida de acordo. Cabe a ele, elo entre a diretoria, profissionais do futebol e funcionários, manter o ambiente em boas condições e todas as partes em convívio harmonioso. Isso se torna difícil, quando existem dívidas e atrasos de salário, mas é inerente ao cargo, e deve ser executado bem, sob pena de descontrole completo, como parece ser o caso.

Agora, querer crucificar somente os atletas, atrelando o pagamento de salário aos resultados obtidos dentro do campo é um equívoco completo, além de uma leviandade sem tamanho. E se as condições técnicas do grupo não permitem melhores resultados? O clube teria o direito de deixar de remunerá-los por isso? Como em qualquer empresa, os funcionários inaptos aos cargos devem – e de fato são – ser demitidos. Mas tem a empresa o direito de exigir um rendimento maior que a qualificação do trabalhador, com a ameaça de não pagamento dos salários se esse trabalhador não atingir a meta abusiva?

Os resultados das partidas de futebol dependem de tantos fatores, que nunca deveriam ser usados como parâmetro ou condicional para nada. Principalmente para se pagar ou não o salário de alguém. Por experiência própria, basta o presidente (ou alguém da diretoria que tenha poder) reunir os atletas, e olho no olho, mostrar que o clube se interessa por seus funcionários e o que está de fato fazendo para resolver a situação. É um incêndio que pode ser apagado com pouca água.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

O começo do fim


As declarações recentes do treinador atleticano Ricardo Drubscky me fazem chegar a uma conclusão: o fim está próximo. Ao definir preferências dentro do grupo, taxar alguns como titulares absolutos, outros como reservas eternos, e o que é mais preocupante ainda, declarar parte do grupo como dispensáveis, sem importância, o inexperiente técnico certamente causará reações nefastas em seu elenco.

Os atletas, se questionados, podem e irão até negar (pois quem escala é Drubscky, independente do que fala) para não se prejudicarem ainda mais. Mas internamente, os comentários serão pesados. Mesmo os titulares atuais, os preferidos do treinador, se dividirão: alguns felizes, pela predileção do chefe; outros constrangidos pela exposição e uma parcela deles indignados por alguns amigos, relacionados nos “sem importância”.

Enfim, não existe fator positivo na infeliz manifestação do comandante rubro negro. E o que mais preocupa é a quase certeza de que alguns atletas, ou vários, dos hoje preteridos, atuarão e serão decisivos na tentativa do Furacão em chegar ao G4 e retornar à Série A em 2013. Ou alguém em sã consciência imagina que o Atlético vá atuar nas próximas 11 rodadas com os mesmos titulares empossados por Drubscky?