As declarações recentes do treinador atleticano Ricardo
Drubscky me fazem chegar a uma conclusão: o fim está próximo. Ao definir
preferências dentro do grupo, taxar alguns como titulares absolutos, outros
como reservas eternos, e o que é mais preocupante ainda, declarar parte do
grupo como dispensáveis, sem importância, o inexperiente técnico certamente
causará reações nefastas em seu elenco.
Os atletas, se questionados, podem e irão até negar (pois quem
escala é Drubscky, independente do que fala) para não se prejudicarem ainda
mais. Mas internamente, os comentários serão pesados. Mesmo os titulares
atuais, os preferidos do treinador, se dividirão: alguns felizes, pela predileção
do chefe; outros constrangidos pela exposição e uma parcela deles indignados
por alguns amigos, relacionados nos “sem importância”.
Enfim, não existe fator positivo na infeliz manifestação do
comandante rubro negro. E o que mais preocupa é a quase certeza de que alguns
atletas, ou vários, dos hoje preteridos, atuarão e serão decisivos na tentativa
do Furacão em chegar ao G4 e retornar à Série A em 2013. Ou alguém em sã
consciência imagina que o Atlético vá atuar nas próximas 11 rodadas com os
mesmos titulares empossados por Drubscky?
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