Coxa levou o turno. Mais dois Atletibas decidirão o Estadual |
Mais um Atletiba no Couto Pereira. Mais uma vitória do
Coritiba. Mais uma vez um atleta do Rubro Negro é expulso (justamente, diga-se
de passagem) ainda no primeiro tempo e compromete a sua equipe. Mais uma vez o
superclássico decidirá um Estadual.
E foi um jogaço. Se tecnicamente não foi uma partida
brilhante, sobrou emoção. De início o Atlético/PR partiu para cima, mas o
Coritiba abriu o placar logo de cara, em um contra-ataque. O Furacão continuou
atacando, mas foi muito bem marcado. Tão bem, que a excelente marcação do jovem
Lucas Mendes (escalado justamente para isso) irritou o experiente Guerrón, a
ponto de agredir o adversário. O “juvenil”nesse caso foi o colombiano, que
expulso de campo, selou o destino do jogo.
Mas mesmo com 10 atletas em campo, o Atlético/PR, sob a
batuta do experiente – e equilibrado – Paulo Baier, reagiu, buscou o empate
duas vezes, mas sucumbiu no final, não suportando o maior volume de jogo do
Verdão, que soube explorar o “homem a mais” na segunda etapa.
O equilíbrio esbanjado por Baier faltou em Guerrón
(principal atacante da equipe) e em Carrasco ao escalar o time. Sou fã
incondicional dos esquemas ofensivos, e nesse quesito aplaudo o uruguaio.
Agora, tendo ele três bons armadores, como Paulo Baier (escalado mais recuado,
até vamos dar um desconto), Marcinho (escalado como centroavante... credo!) e
Harrison (que nem no banco ficou), optou por iniciar com o atacante Ricardinho,
que é um velocista e driblador, jogando na meia. Aí, o desequilíbrio do jogo.
Ao contrário, Marcelo Oliveira escalou o Coxa com Lucas
Mendes na lateral, na tentativa de anular o principal atacante rival. E iniciou
com Éverton Ribeiro, que vem em boa fase, fazendo gols e jogando bem, no lugar
do inconstante Lincoln. Acertou nas duas, trabalhando de forma perfeita,
desiludindo alguns que o consideram abaixo do nível do Coritiba. Pelo que já
fez pelo Verdão, pelos números obtidos em 2011 e 2012, já comprovou sua
competência. Ao menos para quem vê o futebol com isenção clubística ou sem
algum interesse qualquer.
Fosse o Paranaense um Campeonato de pontos corridos, o
Coritiba teria se sagrado campeão já nesse domingo, pois abriu quatro pontos
sobre o Atlético/PR, faltando apenas uma rodada. Mas como são os campeões dos
turnos que decidirão a parada, teremos mais dois Atletibas eletrizantes.
A galera rubro-negra vai com a expectativa de que a equipe é
melhor e pode fazer o que fez nos dois clássicos dos turnos - em especial o
último - onde jogou com um a menos mais de uma hora e mesmo assim equilibrou as
ações. Os coxas têm a certeza de que os 4x2 de ontem credenciam o Coritiba como
favorito.
Acredito que, com o Furacão escalado de maneira
desequilibrada, o título estaria mais perto do Alto da Glória. Porém, caso o
técnico Carrasco corrija e iguale as forças (ofensiva e defensivamente) no meio
campo, o Atlético/PR, por sua agressividade, pode levar essa, mesmo jogando a
segunda partida no Couto Pereira. Promessa de mais emoção.
Quarta tem Paraná na
Vila
A Vila estará lotada para mais um jogaço do Tricolor |
Na próxima quarta-feira, o Tricolor recebe o Palmeiras, de
Felipão, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Noite para Vila Capanema
lotada de torcedores e transbordante de energia. O fato de o Paraná jogar a
primeira em casa só ajuda. A euforia pela classificação dramática, com gol de
empate já nos acréscimo, contra o Ceará, na última semana, ainda está
palpitando no coração da gente tricolor.
O clima no Durival de Britto será totalmente favorável, o
que pode levar a jovem - e ainda em
formação - equipe paranista a um triunfo que lhe permita sonhar com a classificação
em São Paulo. Tudo passa pelo primeiro jogo e a torcida será protagonista nessa
história. Sinto o cheirinho de vitória no ar.
Mas não se pode esquecer que o Palmeiras é o Palmeiras, e
como tal deve ser respeitado. Respeitado, mas não temido. Prá cima deles,
Tricolor!
Ô... o Nadal voltou
Nadal atropelou Novak Djokovic na final de Monte Carlo |
Em uma exibição de gala, o espanhol Rafael Nadal atropelou o
sérvio Novak Djokovic na final do Master 1000 de Monte Carlo, e venceu por 2x0
(parcias de 6/3, 6/1). Foi o oitavo título consecutivo no saibro real. E veio
depois de sete derrotas seguidas para o rival Djokovic, atual número um do
mundo.
Nadal voltou a jogar como nos bons tempos, e errando quase
nada, levou o 20º título de Master Series na carreira, recorde da categoria. No
saibro, o espanhol é o “Rei”.
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