Começou bem a semana dos paranaenses na Copa do Brasil. O
Coritiba despachou a zebra de volta para Alagoas com um convincente 3x0. O
Paraná Clube foi até Fortaleza e em pleno alçapão (só quem conhece o Presidente
Vargas sabe a real definição de alçapão) e voltou com um excelente 2x2, o que
abre a perspectiva de se buscar a classificação na Vila. E na noite desta quinta-feira
(12) o Atlético/PR pode fechar os 100% eliminando o Criciúma (jogo no qual pode
até perder por 1x0, que se classifica).
O Coxa
Tcheco comemora o primeiro gol |
Os dois a zero no primeiro tempo trouxeram a tranquilidade
necessária. Até se abrir o placar, o nervosismo era visível. E o primeiro gol
veio com um pênalti inexistente (a falta foi fora da área). Problema do
árbitro. E do ASA.
O Coritiba buscou o resultado em todos os momentos,
lembrando um pouco o estilo que marcou a equipe de 2011. São vitórias assim,
convincentes, que podem resgatar a autoestima dos atletas e fazer com que a
torcida confie mais no time e dê uma trégua nas vaias, que estão prejudicando
demais a equipe em campo.
O Tricolor
Ao contrário do que esperavam a maioria dos “experts” do
futebol nacional, o Paraná foi ao Ceará enfrentar o “Vozão” e voltou com um expressivo
2x2. Para comemorar. Temos que admitir
que, nos primeiros 20 minutos da partida, o Ceará poderia ter definido o jogo,
se concretizasse as quatro oportunidades claras de gol que criou. Ou o goleiro
tricolor Luis Carlos fazia um milagre, ou os atacantes cearenses erravam o
alvo. Azar deles.
O lateral Henrique teve dificuldades na marcação |
Aos poucos, a equipe paranista foi se ajustando, até empatar
a partida. Isso tirou um pouco do ímpeto do Ceará. No segundo tempo, mesmo
sendo dominado, o Tricolor conseguiu virar o jogo, fazendo 2x1. Mas os
cearenses foram prá cima, e no sufoco, conseguiram o 2x2. Mas que empatezinho
bom.
O sistema defensivo do Paraná inspira cuidados. Os laterais
Paulo Henrique e Henrique (dois dos poucos sobreviventes do trágico primeiro
semestre de 2011) são muito mias eficientes no apoio que na marcação. E a
cobertura nos lados, seja com os zagueiros André Vinícius e Alex Bruno, ou com
os volantes Alex Alves e Douglas Packer, não funcionam. Trabalho para o técnico
Ricardinho. Principalmente o lado esquerdo (nas costas de Henrique), que ele
conhece tão bem, precisa de urgentes correções.
Agora, no jogo da volta, com a Vila Capanema transbordando
euforia, confiança e torcedores, a classificação, antes distante, ficou bem
possível. É o Paraná se reinventando.
O Furacão
Lance do jogo de ida, em Criciúma |
Hoje não tem para o Tigre. Dentro da normalidade, o
Atlético/PR faz de dois prá cima nos catarinenses. Principalmente se o Carrasco
escalar a equipe como de costume, e realizar as substituições com mais
equilíbrio e lógica. Deixa as “invenções” para os treinos no CT do Caju.
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