segunda-feira, 9 de abril de 2012

Apito Amigo



Atacante Roberto comemorando um dos gols da vitória Coxa
De apito em apito o instável Coritiba de 2012 vai se aproximando do título do 2º Turno do Estadual e provocando a tão aguardada decisão em dois AtleTibas.  Os consecutivos erros de arbitragem (ou digamos, no mínimo, decisões estranhas e atípicas) se sucedem, desde a primeira etapa do certame, coincidentemente sempre favorecendo o Coxa. O time dentro de campo, não tem nada a ver com erros e acertos dos árbitros, e faz os seus resultados da forma que pode e consegue. Mas que já está ficando até “chato”, isso está.

Sem forçar muito a memória, lembramos o escandaloso pênalti não marcado a favor do Londrina, lá no Estádio do Café, aos 46 do segundo tempo, que se convertido (vale lembrar que pênalti é pênalti e não gol), daria a vitória ao Tubarão e tiraria o pontinho que o Coxa levou com o empate em 1x1.

Ainda no primeiro turno, no desastroso empate com o Rio Branco, em pleno Couto Pereira, outra penalidade máxima deixou de ser marcada a favor de um adversário do Coritiba. Seria mais uma derrota da equipe alviverde. No segundo turno, entre outros equívocos, se faz necessário destacar o “assalto” sofrido pelo Londrina (de novo?), no Couto Pereira, na partida que decidia a primeira colocação do turno. Operaram o Tubarão sem anestesia, com direito a expulsão desnecessária, anulação de dois gols e outras coisas mais.

Agora, na partida frente ao Cianorte, no último domingo (8), novamente no estádio do Coritiba, mais um “apito amigo”. Depois do gol de empate do Leão, no início da segunda etapa, a arbitragem começou a agir. Foram duas expulsões estranhas. Daí, com 11 contra 9, bastou ao Verdão pressionar e conseguir os dois gols que lhe deram a vitória. Alguns podem alegar que a falta do lateral esquerdo Fabinho era passível de amarelo, e como reincidente, lhe custou o vermelho.

Ora, pode ser até verdade. Mas a falta foi tão inexpressiva e leve, que não vejo motivo para o cartão. Se analisarmos o VT do jogo, certamente veremos inúmeras faltas de maior gravidade e contundência, cometidas por atletas alviverdes, que não foram punidas com cartão, e sequer marcadas pelo árbitro, em algumas ocasiões.

Fica a pergunta: se a falta fosse cometida pelo Émerson, ou qualquer outro defensor do Coritiba, este teria sido expulso de campo também? Não acredito.

A segunda expulsão, do lateral direito cianortense  Jackson, aconteceu devido a uma reclamação. Outro segundo amarelo e a consequente expulsão. Novamente dirão que a reclamação foi acintosa, e que o árbitro está certo. E novamente respondo que até pode ser verdade. Mas que Tcheco e Rafinha, para citar apenas dois, por várias vezes, só faltam tomar o cartão vermelho das mãos dos árbitros e expulsá-los, e não existe nenhum apitador “corajoso”, ou fiel às regras, como o Sr. Adriano Milczvski o foi na noite de ontem, ao não hesitar em expulsar o atleta do Leão do Vale.

Fica a pergunta: se a reclamação fosse do Tcheco, ele teria sido expulso da mesma forma? Jamais.

Reafirmo que dentro de campo, atletas e comissão técnica não tem nada a ver com isso, e devem fazer a sua parte. O preocupante é ver que essa sequência de erros favorecendo o Coxa podem tirar a credibilidade da disputa, que está bonita (pela emoção e não pela técnica) dentro das quatro linhas.

 Árbitros, um pouquinho menos. O Coritiba é capaz de vencer o Paranaense por suas próprias forças.

O zagueiro Manoel foi escalado como centroavante
Empate Rubro Negro

Do empate do Furacão, contra o Corinthians/PR, no Eco Estádio, só uma declaração: Carrasco, Manuel de centroavante é “prá acabar”.



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