quinta-feira, 12 de abril de 2012

Tudo lindo na Copa do Brasil


Começou bem a semana dos paranaenses na Copa do Brasil. O Coritiba despachou a zebra de volta para Alagoas com um convincente 3x0. O Paraná Clube foi até Fortaleza e em pleno alçapão (só quem conhece o Presidente Vargas sabe a real definição de alçapão) e voltou com um excelente 2x2, o que abre a perspectiva de se buscar a classificação na Vila. E na noite desta quinta-feira (12) o Atlético/PR pode fechar os 100% eliminando o Criciúma (jogo no qual pode até perder por 1x0, que se classifica).

O Coxa

Tcheco comemora o primeiro gol
Os dois a zero no primeiro tempo trouxeram a tranquilidade necessária. Até se abrir o placar, o nervosismo era visível. E o primeiro gol veio com um pênalti inexistente (a falta foi fora da área). Problema do árbitro. E do ASA.  

O Coritiba buscou o resultado em todos os momentos, lembrando um pouco o estilo que marcou a equipe de 2011. São vitórias assim, convincentes, que podem resgatar a autoestima dos atletas e fazer com que a torcida confie mais no time e dê uma trégua nas vaias, que estão prejudicando demais a equipe em campo.

O Tricolor

Ao contrário do que esperavam a maioria dos “experts” do futebol nacional, o Paraná foi ao Ceará enfrentar o “Vozão” e voltou com um expressivo 2x2.  Para comemorar. Temos que admitir que, nos primeiros 20 minutos da partida, o Ceará poderia ter definido o jogo, se concretizasse as quatro oportunidades claras de gol que criou. Ou o goleiro tricolor Luis Carlos fazia um milagre, ou os atacantes cearenses erravam o alvo. Azar deles.

O lateral Henrique teve dificuldades na marcação
Aos poucos, a equipe paranista foi se ajustando, até empatar a partida. Isso tirou um pouco do ímpeto do Ceará. No segundo tempo, mesmo sendo dominado, o Tricolor conseguiu virar o jogo, fazendo 2x1. Mas os cearenses foram prá cima, e no sufoco, conseguiram o 2x2. Mas que empatezinho bom.

O sistema defensivo do Paraná inspira cuidados. Os laterais Paulo Henrique e Henrique (dois dos poucos sobreviventes do trágico primeiro semestre de 2011) são muito mias eficientes no apoio que na marcação. E a cobertura nos lados, seja com os zagueiros André Vinícius e Alex Bruno, ou com os volantes Alex Alves e Douglas Packer, não funcionam. Trabalho para o técnico Ricardinho. Principalmente o lado esquerdo (nas costas de Henrique), que ele conhece tão bem, precisa de urgentes correções.

Agora, no jogo da volta, com a Vila Capanema transbordando euforia, confiança e torcedores, a classificação, antes distante, ficou bem possível. É o Paraná se reinventando.

O Furacão

Lance do jogo de ida, em Criciúma
Hoje não tem para o Tigre. Dentro da normalidade, o Atlético/PR faz de dois prá cima nos catarinenses. Principalmente se o Carrasco escalar a equipe como de costume, e realizar as substituições com mais equilíbrio e lógica. Deixa as “invenções” para os treinos no CT do Caju.

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