segunda-feira, 23 de abril de 2012

Isso é Atletiba


Coxa levou o turno. Mais dois Atletibas decidirão o Estadual

Mais um Atletiba no Couto Pereira. Mais uma vitória do Coritiba. Mais uma vez um atleta do Rubro Negro é expulso (justamente, diga-se de passagem) ainda no primeiro tempo e compromete a sua equipe. Mais uma vez o superclássico decidirá um Estadual.

E foi um jogaço. Se tecnicamente não foi uma partida brilhante, sobrou emoção. De início o Atlético/PR partiu para cima, mas o Coritiba abriu o placar logo de cara, em um contra-ataque. O Furacão continuou atacando, mas foi muito bem marcado. Tão bem, que a excelente marcação do jovem Lucas Mendes (escalado justamente para isso) irritou o experiente Guerrón, a ponto de agredir o adversário. O “juvenil”nesse caso foi o colombiano, que expulso de campo, selou o destino do jogo.

Mas mesmo com 10 atletas em campo, o Atlético/PR, sob a batuta do experiente – e equilibrado – Paulo Baier, reagiu, buscou o empate duas vezes, mas sucumbiu no final, não suportando o maior volume de jogo do Verdão, que soube explorar o “homem a mais” na segunda etapa.

O equilíbrio esbanjado por Baier faltou em Guerrón (principal atacante da equipe) e em Carrasco ao escalar o time. Sou fã incondicional dos esquemas ofensivos, e nesse quesito aplaudo o uruguaio. Agora, tendo ele três bons armadores, como Paulo Baier (escalado mais recuado, até vamos dar um desconto), Marcinho (escalado como centroavante... credo!) e Harrison (que nem no banco ficou), optou por iniciar com o atacante Ricardinho, que é um velocista e driblador, jogando na meia. Aí, o desequilíbrio do jogo.

Ao contrário, Marcelo Oliveira escalou o Coxa com Lucas Mendes na lateral, na tentativa de anular o principal atacante rival. E iniciou com Éverton Ribeiro, que vem em boa fase, fazendo gols e jogando bem, no lugar do inconstante Lincoln. Acertou nas duas, trabalhando de forma perfeita, desiludindo alguns que o consideram abaixo do nível do Coritiba. Pelo que já fez pelo Verdão, pelos números obtidos em 2011 e 2012, já comprovou sua competência. Ao menos para quem vê o futebol com isenção clubística ou sem algum interesse qualquer.

Fosse o Paranaense um Campeonato de pontos corridos, o Coritiba teria se sagrado campeão já nesse domingo, pois abriu quatro pontos sobre o Atlético/PR, faltando apenas uma rodada. Mas como são os campeões dos turnos que decidirão a parada, teremos mais dois Atletibas eletrizantes.

A galera rubro-negra vai com a expectativa de que a equipe é melhor e pode fazer o que fez nos dois clássicos dos turnos - em especial o último - onde jogou com um a menos mais de uma hora e mesmo assim equilibrou as ações. Os coxas têm a certeza de que os 4x2 de ontem credenciam o Coritiba como favorito.

Acredito que, com o Furacão escalado de maneira desequilibrada, o título estaria mais perto do Alto da Glória. Porém, caso o técnico Carrasco corrija e iguale as forças (ofensiva e defensivamente) no meio campo, o Atlético/PR, por sua agressividade, pode levar essa, mesmo jogando a segunda partida no Couto Pereira. Promessa de mais emoção.

Quarta tem Paraná na Vila

A Vila estará lotada para mais um jogaço do Tricolor
Na próxima quarta-feira, o Tricolor recebe o Palmeiras, de Felipão, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Noite para Vila Capanema lotada de torcedores e transbordante de energia. O fato de o Paraná jogar a primeira em casa só ajuda. A euforia pela classificação dramática, com gol de empate já nos acréscimo, contra o Ceará, na última semana, ainda está palpitando no coração da gente tricolor.

O clima no Durival de Britto será totalmente favorável, o que pode levar a jovem -  e ainda em formação - equipe paranista a um triunfo que lhe permita sonhar com a classificação em São Paulo. Tudo passa pelo primeiro jogo e a torcida será protagonista nessa história. Sinto o cheirinho de vitória no ar.

Mas não se pode esquecer que o Palmeiras é o Palmeiras, e como tal deve ser respeitado. Respeitado, mas não temido. Prá cima deles, Tricolor!

Ô... o Nadal voltou

Nadal atropelou Novak Djokovic na final de Monte Carlo
Em uma exibição de gala, o espanhol Rafael Nadal atropelou o sérvio Novak Djokovic na final do Master 1000 de Monte Carlo, e venceu por 2x0 (parcias de 6/3, 6/1). Foi o oitavo título consecutivo no saibro real. E veio depois de sete derrotas seguidas para o rival Djokovic, atual número um do mundo.

Nadal voltou a jogar como nos bons tempos, e errando quase nada, levou o 20º título de Master Series na carreira, recorde da categoria. No saibro, o espanhol é o “Rei”.

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