segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A "gangorra"continua



Segue a gangorra do futebol paranaense no Brasileirão 2011. O Paraná, que vinha jogando mal e deixando escapar pontos preciosos dentro da Vila, voltou a vencer e convencer, colocando o vice líder Náutico no bolso, na última sexta-feira. No sábado, o Furacão empatou com o Fluminense, na Arena, em um jogo prá lá de conturbado, cheio de lances polêmicos, com pênalti para os visitantes, já nos acréscimos, e confusão com a galera, no final. Domingo, o Coxa perdeu por 3x2 para o Ceará, lá em Fortaleza. Mais uma vez não conseguiu vencer fora de casa, o que não permite a sua aproximação à zona da Libertadores. E ainda teve o Cianorte, pela Série D, que perdeu em casa, por 1x0, para o Oeste, de Itápolis/SP.

ÔÔÔ, o Tricolor voltou...

O Paraná Clube voltou a vencer em casa, quando ninguém esperava. E venceu jogando bem. E venceu o vice líder. Estreando reforços, na 25ª rodada (e ainda tem mais gente para estrear), o Tricolor surpreendeu pelo bom posicionamento em campo. Mesmo com o volante Itaqui debutando e com o lateral Henrique pela primeira vez atuando como titular, no meio campo, a equipe foi equilibrada e venceu pela força do conjunto.
O meia Dinélson foi adiantado para o ataque, jogando solto. E o seu futebol apareceu. Fez um bom primeiro tempo e no segundo, logo no começo, marcou o segundo gol (o primeiro foi de Itaqui, numa bomba de fora da área), que definiu a parada. Com esse futebol, o Tricolor pode sonhar ainda com o G4. Em Juazeiro, nesta terça-feira (27), veremos se a fase boa voltou para ficar.

Confusão de novo na Arena

O Atlético empatou em 1x1 com o Fluminense, sábado último, na Arena da Baixada. Poderia ter vencido. Hoje culpam o árbitro, mas sem razão. Ele marcou o (discutível) pênalti em Vágner Diniz. Paulo Baier afinou (segundo o técnico Antonio Lopes), Cléber Santana foi lá e desperdiçou o gol.
O zagueiro Rafael Santos colocou a mão na bola desnecessariamente, em cima da linha da grande área (se dentro ou fora, nem na televisão deu para saber). Foi expulso com razão. E o árbitro marcou fora da área.
O Furacão ainda desperdiçou algumas boas chances durante o jogo. Nos acréscimos, o árbitro marcou penalti em Lanzini. Que me perdoem os atleticanos, mas cada vez que olho as imagens, vejo a mão de Manoel empurrando o atacante pelas costas, e ainda um pezinho por baixo. Para mim, penalti. E se não foi, é duvidoso o suficiente para não justificar a revolta de todos.
Não vai ser  justificando a incompetência em definir os jogos pelos erros das arbitragens que o rubro negro vai sair dessa. Que assumam os erros e melhorem o desempenho e, principalmente, as finalizações.

Coxa volta com mais uma derrota

O Coritiba precisa vencer alguns jogos fora de casa para poder sonhar com a Libertadores. Pois vence em casa, se aproxima, mas ao perder constantemente fora, não consegue tirar a diferença. O Ceará lá em Fortaleza sempre foi pedreira. E dessa vez não foi diferente.
O centroavante Bill ainda consegiu empatar duas vezes, mas não foi suficiente. O Coxa começou a rodada a quatro pontos do G5. Terminou a cinco. Prejuízo pequeno, mas para mudar o rumo dessa história, vai ter que descobrir a razão de não vencer fora. Não pergunte para mim, pois não faço a mínima idéia. Tarefa para o Marcelo Oliveira e sua competente comissão técnica.

Cianorte mandou no jogo, mas perdeu

Marco Franzato, Carlos Marcato e Luis Carlos Bersani, diretores do Cianorte
Acompanhei das arquibancadas do Estádio Albino Turbay a derrota do Cianorte para o Oeste de Itápolis/SP, por 1x0, neste domingo (25). Do começo ao fim só deu o Leão do Vale. Em um único ataque, o Oeste marcou o seu gol, que acabou garantindo aos paulistas a vantagem para o segundo jogo, em São Paulo.
O Cianorte criou algumas chances, poderia e deveria ter empatado e até virado o placar, mas não teve forças e competência para tal. Mas tem chances de reverter a coisa lá em Itápolis, basta reencontrar a inspiração para criar mais e melhorar a pontaria, para fazer os gols criados. Simples, não?
Fui até a (cada vez mais bela) cidade de Cianorte a convite do diretor de futebol do clube, Luis Carlos Bersani, para o aniversário de 15 anos de sua filha, (a mais bela ainda) Lorena. Uma das mais lindas festas que presenciei em minha vida. Obrigado, Bersani, pelo convite, pelo carinho e pela amizade.
Bersani, ao lado do presidente Marco Franzato, são os alicerces da equipe do Cianorte, que ano a ano evoluiu em estrutura e é exemplo para as outras equipes de futebol do interior do Paraná.

Nenhum comentário:

Postar um comentário