quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O Trio de Ferro em ação



Resultado bom. Jogo ruim



O Tricolor foi à Araraquara para enfrentar o Guarani pela 17ª rodada da Série B do Brasileirão 2011 e voltou com um pontinho na bagagem, conquistado com o empate de 1x1, gol de Giancarlo, contra o Bugre. Bom resultado. Jogo ruim.


Roberto Fonseca novamente insistiu na escalação de Brinner pela lateral direita o que comprovadamente mais atrapalha que ajuda a equipe. O capitão Cris estava de volta e o técnico resolveu arrumar a vaga para ele deslocando Brinner para a direita. Não é assim que se age. Cada um na sua.


O Paraná foi desequilibrado do começo ao fim da partida. No início, com três zagueiros (um como lateral direito) e três volantes, não tinha saída de bola com qualidade por nenhum dos lados do campo, e ao insistir pelo meio, perdia bolas importantes, possibilitando vários contra-ataques para os campineiros. O gol não saiu por milagre.


Depois das alterações de Fonseca, a equipe ficou com quatro atacantes (Jefferson Maranhão jogando um pouco mais recuado, como meia) e somente Junior Urso (o melhor em campo) e Éverton Garroni no meio campo. Atacou mais na base da valentia, mas abriu espaços para o adversário, que desperdiçou chances incríveis.


A maior qualidade de uma equipe é o equilíbrio entre os setores. É preciso atacar e defender com eficiência. O Paraná já teve isso neste campeonato. Algumas invenções estão tirando da equipe o que já foi o seu melhor: a saída de bola qualificada e o meio campo marcando forte e bem; e de posse de bola, usando a boa técnica de sua meia cancha para envolver o adversário.


Que cessem os inventos e se resgate o bom futebol.



Dupla Atle-Tiba com “paradas duras”



O Furacão entra em campo hoje, às 19h30, na Arena, para encarar o Cruzeiro. Jogo duro. A Raposa já teve melhores momentos neste ano, mas tem muita qualidade em seu elenco e merece respeito. No entanto, a boa fase rubro negra pode e deve continuar. Nada como uma Arena lotada, empurrando o time para cima do adversário, para intimidar qualquer um.


Entre as atrações do Furacão está a escalação, de início, do jovem atacante Edgar Junio. Tem entrado bem e fez um golaço no último jogo, contra o São Paulo. Merece a chance. Mas é preciso lhe dar a segurança para tentar. E errar. E tentar de novo. Só assim ele vai vencer e convencer.


O Coxa vai à Vila Belmiro encarar o inexplicável Santos. Da qualidade do futebol de gala, apresentado na Libertadores, até a  mediocridade de algumas atuações no Brasileirão, pode se esperar de tudo. Melhor estar preparado para um Santos eficiente, rápido e habilidoso. Se eles estiverem mal, azar deles.

O Coritiba precisa marcar forte, não dar espaços para o uso da velocidade, principal característica da equipe santista, mas jamais abdicar do seu estilo ofensivo, de marcação pressão, de agressividade. Dá prá ganhar, mesmo lá na Vila. Mas vai ter que se lutar muito.

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