CLÁSSICO DE POUCA TÉCNICA E MUITA EMOÇÃO
Paraná Clube e Coritiba fizeram ontem, na Vila Capanema, um jogo cheio de emoção, mas com pouco brilhantismo técnico. O empate em 1x1 acabou sendo justo, pois se a primeira etapa foi do “Verdão” a segunda foi toda do “Tricolor”, que na base do coração foi para cima do Coxa e buscou o empate. E poderia até ter vencido, não fosse a besteira que fez o volante uruguaio Javier Mendes, expulso justamente por uma entrada violentíssima em Léo Gago, no instante em que o Paraná pressionava e tinha vantagem de dois homens, pois Jéci (no primeiro tempo ainda) e Rafinha haviam sido expulsos pelo confuso Héber Roberto Lopes.
Enquanto a coisa estava normal (11 contra 11) o Coritiba sobrava. Mais bem distribuído em campo e com jogadores mais talentosos e experientes o Coxa fez 1x0, com Eltinho e ameaçou, com perigo, a meta do bom Luiz Carlos (jovem goleiro tricolor) por umas quatro vezes. Nem depois da expulsão de Jéci, por segundo cartão amarelo (o primeiro foi injusto, erro de Héber), o alviverde perdeu o controle das ações.
Mas veio o segundo tempo e Roberto Cavalo resolveu ousar um pouco. No intervalo trocou o volante Serginho pelo atacante Paulo Matos. E o Paraná foi prá cima. Pressionou até empatar, através de Tito. Em um bate-rebate na entrada da área a bola sobrou limpinha para o atacante, que só teve o trabalho de dominar e bater forte, rasteiro, no canto esquerdo de Édson Bastos. Minutos depois, o meia Rafinha, do Coritiba (que vinha fazendo uma grande partida) se envolveu em confusão e foi expulso de campo. Porém o Paraná não conseguiu tirar proveito dos dois homens de vantagem e não conseguiu finalizar uma vez sequer com perigo. Aí o volante Javier Mendes resolveu dar uma forcinha para o Coxa: entrou com violência em Léo Gago e foi justamente expulso de campo. As coisas se equilibraram e as equipes se alternavam no ataque buscando o gol da vitória, mais na base do entusiasmo que da técnica. Aos 44 minutos o centroavante Bill, do Coxa (que havia substituído o apagado Leonardo), mandou uma bola na trave ao escorar de cabeça um cruzamento da esquerda.
Empate justo. O Coxa dominou a primeira etapa. O Paraná foi valente na segunda. Como destaques as atuações do zagueiro Pereira e do jovem volante Willian (que substitui de última hora a Leandro Donizetti, contundido). E no Paraná, quem arrebentou foi o lateral direito Paulo Henrique, o melhor em campo. Vai longe este guri.
LUCAS CHEGOU
O atacante Lucas, do Atlético, fez os dois gols da vitória contra o Iraty, sábado, na Arena da Baixada. De virada o Furacão bateu a boa equipe do técnico Gilberto Pereira, que chegou ao intervalo vencendo por 1x0. Mas na segunda etapa o rubro-negro buscou o empate e virou com dois gols de Lucas, ídolo da galera atleticana. O segundo foi um “golaço”. De fora da área, o centroavante do Atlético acertou um chute forte, no canto esquerdo do goleiro do “Azulão”. Sergio Soares ainda busca um entrosamento para sua equipe, em especial o meio de campo, que necessita de mais tempo e mais partidas para se ajustar. Prefiro a formação com Branquinho mais recuado e com Paulo Baier mais à frente, ao lado do baixinho Mádson. Este trio, abastecendo Guerrón e Lucas no ataque vai dar o que falar.
ABERTO DA AUSTRÁLIA: FEDERER E NADAL RUMO À FINAL
Em Melbourne, segue o Aberto da Austrália. Federer busca repetir o título do ano passado e impedir que Nadal consiga a façanha de vencer os quatro torneios do Grand Slam em sequência. O espanhol venceu Roland Garros, Wimbledon e o Aberto dos Estados Unidos, em 2010. Se repetir a conquista de 2009, quando venceu na Austrália, completa a sequência, repetindo o feito conseguido somente pelo australiano Rod Laver (1961 e 1969) e pelo americano Don Budge (1938). Será que Federer conseguirá parar Nadal?
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